Imagine um futuro em que as abelhas robotizadas assumem o papel desempenhado pelas abelhas verdadeiras – essa é a fábula moral conjurada no mais recente esforço de ficção ativista do Greenpeace. O vídeo, pode parecer um pouco forçado e até dar vontade de desviar o olhar, mas a verdade é que levanta uma questão bastante pertinente: estamos de acordo com a ideia de que as abelhas-robôs podem, um dia, polinizar o nosso ecossistema?
Pesquisadores da Universidade de Harvard acham que nós vamos viver para testemunhar esse facto. E a verdade é que não estamos tão longe dessa realidade!
Para nós, defensoras da Natureza e deste ser polinizador por excelência que são naturalmente as Abelhas, é no mínimo constrangedor.
Este vídeo do Greenpeace, descreve um lugar em que as Abelhas foram extintas e substituídas por enxames de Abelhas robotizadas, chamadas de “NewBees”.
Segundo a Greenpeace, “seria insensato confiar numa solução tecnológica para a questão da diminuição do número de Abelhas em ocorrência da agricultura industrial quando não há garantia alguma de que essa solução não acabará por piorar ainda mais o problema.”
Isso, claro, é uma questão de opinião. Na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard, pesquisadores estão ocupados com o desenvolvimento das “abelhas-robôs” (RoboBees), uma tecnologia que, segundo eles, pode trazer muitos benefícios para a sociedade, incluindo a polinização.
Em face de um colapso total das colónias polinizadoras, é bem possível que se tenha de apelar às abelhas-robôs.
Esperamos no entanto que críticos como o Greenpeace, e outros organismos encontrem soluções alternativas.
A Beesweet acredita que devemos trabalhar para salvar as Abelhas verdadeiras antes de considerarmos enxames de polinizadores robôs para solucionar o problema.