Num Estudo desenvolvido por Ana Filipa Esteves, aluna de Msc de Bioquímica da Universidade de Aveiro, pode verificar-se que o Mel aromatizado Beesweet trás benefícios acrescidos para o bem estar e saúde dos consumidores.
O limoneno, presente no mel base e em maior valor no mel aromatizado de limão, menta ou canela, tem sido utilizado em estudos in vitro e em animais modelo, em função da ação preventiva contra alguns tipos de cancro.
A empresa, busca permanentemente descobrir e entender os benefícios aliados do mel com as plantas aromáticas.
Este é mais um estudo que comprova que o Mel Aromatizado Beesweet potencia a sua saúde e o seu bem estar!
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Méis Aromatizados Beesweet – Resultados obtidos:
pH
Em relação aos méis aromatizados, o pH variou entre 4,01 e 4,40. Os méis aromatizados N. 1 Citrus – limão (4,01 ± 0,05), N. 5 Winter – menta (4,09 ± 0,03) e N. 88 Fire – picante (4,09 ± 0,03) foram os que apresentaram menor valor de pH e o mel N. 66 Beelove – chocolate o que apresentou o valor mais alto (4,40 ± 0,01).
As aromatizações das amostras em estudo não provocaram um aumento do pH para valores fora dos intervalos de referência, permitindo manter a respetiva estabilidade.
Atividade da água
O valor da atividade da água é uma unidade proporcional ao teor de água livre presente nos alimentos. A atividade da água é um fator importante, visto que influencia a estabilidade do mel, prevenindo ou limitando o crescimento microbiano. Pode variar entre 0,5 e 0,65, devido ao elevado conteúdo em frutose e glucose.
Os resultados das amostras em análise variaram entre 0,53 e 0,56, demonstrando que as aromatizações não influenciaram a estabilidade do mel.
Atividade Antioxidante
Analisando apenas os méis aromatizados, os que apresentaram maiores valores de atividade antioxidante foram os de
N. 66 Beelove – chocolate (7,72 ± 0,51) e N. 1 Citrus – limão (6,98 ±0,04), sendo o mel N. 5 Winter – menta e o N. 10 Seasalt – salgado os que apresentaram menor valor (estatisticamente diferentes do mel base).
Análise dos compostos voláteis
Os perfis voláteis dos méis diferem entre si, com algumas diferenças mais significativas ao nível dos monoterpenóides, sesquiterpenos e norisoprenóides. A maior família de compostos voláteis encontrada neste estudo foi a dos terpenos (monoterpenóides e sesquiterpenos) com 25 compostos identificados.
As aromatizações que mais contribuíram para um aumento dos compostos terpénicos presentes no mel e das áreas dos compostos já identificados foram as de N. 25 Christmas – canela, N. 1 Citrus – limão e N. 5 Winter – menta. O número de terpenos identificados quadruplicou no mel N. 25 Christmas – canela e duplicou na aromatização do mel N. 1 Citrus – limão e N. 5 Winter – menta. Esses compostos apresentam, maioritariamente, aromas agradáveis (eucalipto, frutado, cítrico, doce, entre outros), sendo que alguns exibem baixos limites de perceção sensorial, contribuindo positivamente para o aroma.
Várias características dos compostos voláteis têm vindo a ser associadas a propriedades benéficas para a saúde. Os terpenos são dos maiores grupos de compostos naturais e com propriedades bioativas, existindo vários em estudo. O composto 1,8-cineol, maioritário nos méis aromatizados canela ou menta, é utilizado em infeções respiratórias, apresentando propriedades antimicrobianas e antissépticas. O limoneno, presente nos méis aromatizados limão, menta ou canela, tem sido utilizado em estudos in vitro, em função da ação preventiva contra alguns tipos de cancro.
Ao composto α-pineno, identificado no mel aromatizado de menta, já foram atribuídas várias propriedades benéficas devido à ação antimicrobiana e anti-inflamatória (estudos in vitro).
O eugenol, identificado apenas no mel N. 88 Fire – aromatizado picante, é outro composto natural utilizado, devido às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Dado que apresenta uma baixa toxicidade é já utilizado nas áreas da cosmética e farmacêutica.
Estudo by Filipa Esteves Msc in Biochemistry UA