FAZEDORISMO
A palavra diz muito do que somos e do que fazemos.
O espírito do fazedorismo inspira-nos a alcançar novos horizontes. Inumeras vezes me apelidam a mim (Ana Pais) e à Carla de empreendedoras.
Desde o inicio do nosso percurso na Beesweet … More than Honey (mel aromatizado Gourmet) percebemos que nos sentimos muito mais FAZEDORAS que empreendedoras.
Para além de empreender temos a capacidade de fazer muito, com muito pouco!
Claro que empreendemos!
Não esperamos as coisas acontecerem, somos pró-ativas, partimos para o plano de ação e somos super dinamicas. Quem nos conhece diz que estamos em todo o lado e não paramos. Estamos altamente motivadas. Sabemos como implementar as boas ideias que geramos de forma a alcançar os objetivos. Não temos medo de iniciar projetos de forma arrojada.
Acreditamos plenamente no potencial da empresa, apresentamos capacidade de liderança e trabalhamos apaixonadamente em equipa. Além disso, sabemos que um fracasso é apenas uma oportunidade de aprender, ser e fazer melhor.
Não nos deixamos abalar com os falhanços. Aliás eles são a melhor oportunidade para evoluirmos e fazermos melhor!
Percebemos que estamos mais vezes a fazer.
Isso reflete-se nos valores da empresa:
- Homeland: A Terra é a nossa CASA = preservação & respeito.
- Foco na Estratégia: as decisões diárias são tomadas a olhar para o futuro, para a nossa visão.
- Otimização: nada está bom o bastante que não possa ser melhorado.
- Efeito UAU: Mais que mel
- Sem mi mi mi: Olhamos os problemas como desafios e encaramo-los de frente. Assim, evoluímos mais rápido.
- Efeito espelho: Transparência nos resultados
- Out of the Box: Abraçamos e conduzimos mudanças
- Babyes at work: Criamos diversão e aceitamos maluqueiras durante o trabalho
- Indiana Johns: Somos aventureiras, criativas y Open Mind
- Fermentação: não lidamos com a falta de compromisso
- Bla bla bla: Adoramos comunicar
- Tudo ao molho e fé em Deus: Juntos vamos mais longe – Parcerias de sucesso
- Proibidorismo: negatividade (palavra proibida)
- Fazedorismo: tanto com tão pouco
- Paixão … Paixaaaaaaaão ….. não vais fugir de mim … serás paixaaaaaaão …. Até ao fim!
- Humildade com convicção
- Duplicadorismo
- Never give up: Persistência & resistência
Transformamos o pequeno em grande e é principalmente por esse motivo que nos consideramos mais fazedoras.
Grande parte das vezes a dificuldade de empreender prende-se com bloqueios baseados em juizos de valor que as mentes impõem como certos. O que não é real. O facto de sermos destemidas e de acreditarmos que tudo é possivel leva a que não sejam criadas barreias prévias.
Por vezes um simples telefonema é sinonimo de sucesso. Por vezes uma reunião inesperada é o resultado de uma nova oportunidade de negócio.
Não criar espectativas ou juizos de valor é o melhor aliado para que as possibilidades e as oportunidades prevaleçam.
Não basta ter ideias e vontade de as implementar. É OBRIGATÓRIO PARTIR-SE PARA O PLANO DE AÇÃO.
Pesquisas desenvolvidas por Romana Fresco – (wow woman) referem que o mote “Fazedorismo”. O sufixo –ismo como uma ideologia, um sistema, um fenómeno, é uma palavra inexistente nos dicionários.
Ao colocar a palavra no Google, este questiona se não é um erro ortográfico!
Já FAZEDOR, significa aquele que faz ou fabrica alguma coisa.
Todos nós MUITO fazemos. Em quantidade, em qualidade… Em vários aspetos e áreas das nossas vidas. Chegamos a absorvermos-nos com o “tanto” fazer, como que numa tentativa de ter num dia um rol de coisas infindáveis que já “fizemos”. E, se por um lado é bom sermos FAZEDORES natos, daqueles que “põem as mãos na massa”, que agarram desafios com um sentido prático, e põem em ação pensamentos e ideias, por outro… Hoje pede-se critério, seletividade, organização, planeamento …
Mas … e que tal se fizermos realmente o que fizer sentido no nosso interior, o que nos preenche e nos torna pessoas melhores e mais plenas?
Somos o que fazemos
Percebemos que os processos são cada vez mais RACIONAIS, e menos emocionais, menos intuitivos, espontâneos… E, se planear e delinear uma estratégia antes de partir para uma ação é determinante para o seu sucesso, o que REALMENTE faz a diferença no nosso produto final será… O que lá colocámos com a nossa inspiração, intuição, paixão, emoção … com o nosso coração!
E é por isso que também nos consideramos mais fazedoras que empreendedoras.
O que é que Fazedorismo tem a ver com Empreendedorismo? Uma palavra que virou “moda” porque, cada vez mais, empreendemos por nós próprios. Admiramos Empreendedores de sucesso a quem reconhecemos capacidades de superação, de resiliência, uma persistência sem limites e uma vontade de FAZER/PÔR EM AÇÃO aquilo em que acreditam que ultrapassa quaisquer obstáculos que lhe ponha adiante.
Fazedorismo não é só criar ideias “fantabulásticas”.
Não é só criar uma empresa de sucesso, um negócio “poderoso”… É tão mais sentir a capacidade de renovar algo no mundo pela nossa própria vontade, com os recursos da paixão, da emoção e da intuição.
É querer fazer a diferença não só em nós, mas nos outros e para os outros. É ter a absoluta certeza de que sucesso não significa apenas gerar riqueza, mas sim impactar de forma positiva a vida dos que nos rodeiam. E que esse resultado positivo na sociedade é fruto do nosso trabalho.
Fazedorismo é um querer intenso de sermos livres sem seguir o “politicamente correto” ou os caminhos que nos colocam adiante.
É CRIAR o nosso próprio caminho.
E, antes de pormos a mochila às costas, perguntarmos à nossa ideia/criação “A quem/O que vais servir?” Sermos firme e aptos a levar em frente a MUDANÇA de que queremos fazer parte. Como dizia um dos maiores mentores do Empreendorismo:
Peter Drucker… E, todos nós, temos uma capacidade enorme de CRIAR!
TIMING / TEMPO: fator determinante. No rolar de um ciclo desta ampulheta, quantas ideias, quantos pensamentos nos surgem nessas mentes inquietas? Esse inconformismo de gerar muitas ideias, tem ligação com uma ação, ou são simplesmente “flashes” criativos?
Sermos inconformadas, insaciadas, imparáveis e termos sentido crítico é muito positivo! É sinal de que pusemos sempre o nosso ingrediente pessoal, onde estamos, no que somos, no que transformamos.
IMPOSSÍVEIS não existem para FAZEDORES!
No ‘Book of Lists’, é referido um estudo sobre ‘Os 14 piores Medos da Humanidade’. Em 1º lugar está ‘Falar em Público’, seguido de ‘Alturas’, ‘Insetos’, ‘Problemas Financeiros’…, até que encontramos no 7º lugar a ‘Morte’. Isto faz sentido? Mais medo de falar em público do que morrer, por uma separação tão grande? Quererá dizer que, num funeral, é preferível estar num caixão do que assumir o papel do Padre? (apenas uma analogia hiperbolizada).
Dica:
Dedique-se a fazer algo. Que verdadeiramente goste de fazer. Mas invista de modo que VIVA A EXPERIÊNCIA. Erre bastante sempre que possível. E por favor, não engane, não iluda, não se aproveite da esperança das pessoas.
Não há atalhos. Aliás, o atalho é exatamente o trabalho duro. É urgente quebrar barreiras e conquistar o medo!
Mãos à obra!